Poucos se recordarão, neste mundo em dissolução, das eternas virtudes cardeais:
Prudência
Justiça
Fortaleza e
Temperança.
Como se reflectirão na escrita?
A virtude da fortaleza é a que assegura a firmeza e a consistência na prossecução do bem
O aspecto continuidade da escrita dá o grau de perseverança do escritor e é uma noção temporal.
Destas duas premissas parece-me legitimo concluir que há uma forte e estreita ligação entre continuidade duma escrita e a realização da virtude fortaleza.
Uma escrita em script, onde a ligação entre letras não existe, denota uma baixa fortaleza.
Uma escrita ligada, em que as letras se ligam, denotará uma elevada persistência.
Uma escrita sempre ligada, em que não há suspensão na continuidade para, por exemplo, fazer pontuações, representará um escritor obcecado pelo trabalho, sm tempo para pensar ou respirar.
Uma escrita com uma débil ligação, ou inexistente, simbolizará um escritor com baixa fortaleza.
As virtudes cardeais são um dos pilares da doutrina dos Católicos. S. Tomas de Aquino teria escrito sobre elas. Antes disso já o Divino Platão a elas se teria referido.
Se as conhecesse mos talvez houvesse menos escritas sem ligação. As virtudes cultivam-se.
Grafologia
grafologia.jpr@gmail.com
domingo, 21 de maio de 2017
domingo, 11 de setembro de 2016
O numero 8
Uma forma relativamente corrente de escrever o numero oito, é-o em dois círculos efectuados sem continuidade. São duas «bolas« colocadas uma sobre a outra.
Tal desenho representa uma descontinuidade entre o mundo da matéria e do pensamento. São dois universos separados, que não se comunicam. A vida do escritor está fragmentada. O pensamento não é para levar para o mundo físico e para o dirigir.
Sendo o numero oito a representação do destino, parece clara a rotura dessa noção interior.
terça-feira, 28 de junho de 2016
Assinatura de Junker
Esta é a assinatura do actual Presidente da Comissão Europeia. Pouco haverá a comentar relativamente à mesma.
Se ela seria sempre uma enorme dificuldade para qualquer cidadão do mundo, que poderemos dizer de alguem com as responsabilidades de Junker?
Já o grande Platão, ou como dizia Nicolau de Cusa, o Divino Platão, se referia à democracia como o regime que elege os piores. Já lá estamos.
O mundo de fantasmas em que está imerso este escritor, não lhe deveria ter permitido fazer algo para o qual não está preparado.
Há dias li que o Tratado de Roma tinha sido assinado por homens que sabiam latim, e cultivavam o pensamento clássico
Agora cultivamos o mundo do qual nos deveríamos saber distanciar.
S Paulo dizia que muitas vezes fazemos o que não queremos, e não fazemos o que queremos. Com os governantes deste mundo modernaço todos os conceitos estão confundidos. Agora fazemos o que queremos, sem nenhuma fronteira. È o fim triste de uma época histórica cheia de soberba e ignorancia.
sábado, 23 de abril de 2016
Assinatura Papa Francisco
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Johann GOETHE : Guia para tempos de crise
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Um homem de estatura elevada com maiúsculas escolares.
A escrita acima, agradável à vista, mostra-nos um escritor com uma boa noção de si próprio,receptivo a novas ideias, bom humor, bom ímpeto para o futuro, boa persistência, excelente actividade, equilíbrio entre pensamento e acção.
No entanto, as maiúsculas, são na forma escolar.
Significa isso que o escritor não alcançou maturidade psicológica. A sua relação com o mundo carece de adultez.
No caso registado, o escritor, apesar de permanecer fixado na sua infância,tal parece não o ter prejudicado no exercício da vida. As suas minúsculas são excelentes, de uma forma geral.
Entre outros, a inexistência de maturidade psicológica significa ficar-se, e, acima de tudo, sentir-se dependente. As fragilidades que daí derivam condicionam a abertura do campo de consciência e uma relação com a vida e o universo mais limitada.
No entanto, as maiúsculas, são na forma escolar.
Significa isso que o escritor não alcançou maturidade psicológica. A sua relação com o mundo carece de adultez.
No caso registado, o escritor, apesar de permanecer fixado na sua infância,tal parece não o ter prejudicado no exercício da vida. As suas minúsculas são excelentes, de uma forma geral.
Entre outros, a inexistência de maturidade psicológica significa ficar-se, e, acima de tudo, sentir-se dependente. As fragilidades que daí derivam condicionam a abertura do campo de consciência e uma relação com a vida e o universo mais limitada.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Alfabeto tipográfico versus alfabeto escolar.
A nossa relação com o alfabeto, situa-se de forma oposta consoante se trata de letras maiúsculas ou minúsculas.
Nas maiúsculas, o escritor com maturidade psicológica utiliza a forma tipográfica
O formato escolar, aquele com que todos aprendemos a escrever, é utilizado pelos escreventes que ficam parados na infância. O crescimento e maturidade determinam a substituição progressiva de um alfabeto pelo outro. Se tal não acontece, então é porque o escritor tem bloqueios que impedem a sua evolução.
Nas minúsculas, o formato escolar é o natural. A sua substituição pelo tipográfico, significa que o escritor se defronta com resistências ao seu crescimento harmonioso.
Porquê esta aparente contradição na evolução da escrita versus a evolução da maturidade?
No que diz respeito às maiúsculas, parece-nos que o factor essencial se prende com a clareza e simplicidade do sinal gráfico: As escolares têm volutas desnecessárias. Há traço inútil, que não acrescenta clareza.
Nas minúsculas, a forma escolar é fluída, com menos ângulos, mais simples e, acima de tudo mais progressiva do que o formato tipográfico, que se revela mecânico, com movimentos mais ligados ao passado e com pressão mais exercida no sentido da matéria.
Nas maiúsculas, o escritor com maturidade psicológica utiliza a forma tipográfica
O formato escolar, aquele com que todos aprendemos a escrever, é utilizado pelos escreventes que ficam parados na infância. O crescimento e maturidade determinam a substituição progressiva de um alfabeto pelo outro. Se tal não acontece, então é porque o escritor tem bloqueios que impedem a sua evolução.
Nas minúsculas, o formato escolar é o natural. A sua substituição pelo tipográfico, significa que o escritor se defronta com resistências ao seu crescimento harmonioso.
Porquê esta aparente contradição na evolução da escrita versus a evolução da maturidade?
No que diz respeito às maiúsculas, parece-nos que o factor essencial se prende com a clareza e simplicidade do sinal gráfico: As escolares têm volutas desnecessárias. Há traço inútil, que não acrescenta clareza.
Nas minúsculas, a forma escolar é fluída, com menos ângulos, mais simples e, acima de tudo mais progressiva do que o formato tipográfico, que se revela mecânico, com movimentos mais ligados ao passado e com pressão mais exercida no sentido da matéria.
domingo, 25 de outubro de 2015
Escrita e inconsciente
Quanto mais o inconsciente de quem escreve se torna activo, mais a sua escrita se afasta do esquema escolar. Resultam daí modificações e traços que para uma determinada pessoa, são constantes .
São essas alterações do traçado convencional que permitem avaliar o carácter, o temperamento, as tendências, as aptidões e o grau de vigor existencial de quem manuscreve.
In: Pré história da grafologia
M. Loeffler-Delachaux
São essas alterações do traçado convencional que permitem avaliar o carácter, o temperamento, as tendências, as aptidões e o grau de vigor existencial de quem manuscreve.
In: Pré história da grafologia
M. Loeffler-Delachaux
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Barras
O t minúsculo, é considerado a letra da vontade e da coragem, porque tem uma barra.
De uma forma geral a execução da barra na escrita exige um levantar da mão, e a execução de um traço. Esse levantar de mão representa o esforço que se leva até um fim.
A ausência de barras nos t's, por exemplo, significa que o escritor ... não tem força e a sua coragem está entorpecida. Barras inclinadas para baixo, com pouca pressão, sinuosas, desligadas do corpo da letra, etc. representam quebras na vontade.
No caso das maiúsculas, a barra além de ter uma interpretação geral, terá uma particular relacionada com o significado da letra.
Por vezes o escritor executa maiúsculas sem ângulos, por exemplo, o E com cantos arredondados. A execução da letra dessa forma, sem a necessidade do levantar da mão, compromete uma vontade intacta.
terça-feira, 28 de julho de 2015
terça-feira, 21 de julho de 2015
Sartre, a liberdade e a prisão
O escrito reproduzido, é de Jean Paul Sartre. A escolha da base da escrita não é um acto indiferente. É bem significativa e deve ser interpretada.
A folha quadriculada reproduz a grade da prisão. É assim que o escritor se sente:Prisioneiro.
O mundo é observado através dessas barras de ferro julgadas intransponíveis.
Talvez por isso?, Sartre tenha valorizado tanto a liberdade e a individualidade.
Grandes filósofos, muito antes dele, tinham considerado a verdade e a justiça como valores cimeiros da conduta humana.
A liberdade era um derivado de valores bem mais altos.
A folha quadriculada reproduz a grade da prisão. É assim que o escritor se sente:Prisioneiro.
O mundo é observado através dessas barras de ferro julgadas intransponíveis.
Talvez por isso?, Sartre tenha valorizado tanto a liberdade e a individualidade.
Grandes filósofos, muito antes dele, tinham considerado a verdade e a justiça como valores cimeiros da conduta humana.
A liberdade era um derivado de valores bem mais altos.
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Alberto Vaz da Silva
O poema acima, supomos que de Mário Sá-Carneiro, foi manuscrito por Alberto Vaz da Silva, que possuía uma das mais belas caligrafias portuguesas.
O seu corpo dissolveu-se no fogo, para que o seu espírito torne mais presente os três últimos versos do poema. Agni está com ele e receberemos a sua ajuda com mais luz no nosso caminho.
O seu corpo dissolveu-se no fogo, para que o seu espírito torne mais presente os três últimos versos do poema. Agni está com ele e receberemos a sua ajuda com mais luz no nosso caminho.
terça-feira, 30 de junho de 2015
Selecção pessoal através da escrita
A classificação caracterológica de Le Senne René, baseia-se em três pilares:
Emotividade;
Actividade;
Primaridade.
A grafologia é um conhecimento perfeitamente adaptado ao uso desta classificação. Bastará pensar nesse facto, e no pilar da actividade, para perceber e aceitar o valor que o estudo da escrita pode ter como método de selecção de pessoal.
Nas letras projecta-se a quantidade e qualidade de trabalho de que o escritor dispõe.
Emotividade;
Actividade;
Primaridade.
A grafologia é um conhecimento perfeitamente adaptado ao uso desta classificação. Bastará pensar nesse facto, e no pilar da actividade, para perceber e aceitar o valor que o estudo da escrita pode ter como método de selecção de pessoal.
Nas letras projecta-se a quantidade e qualidade de trabalho de que o escritor dispõe.
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Os três enfoques da grafologia
1º Determinação da adaptação do escritor ao mundo: às pessoas, à actividade e ao tempo. A ordenação da página é essencial nesta análise.
2º O temperamento e o carácter do escritor: quais as suas características de nascimento. Uso das tipologias de Hipócrates, Jung , Le Senne René, e outros. Estudo dos aspectos da escrita, com especial incidência na forma, de modo a determinar o perfil caracterial.
3º A dinâmica do inconsciente: Analise do pequeno sinal à luz dos dos oito aspectos da escrita relacionando-o com a psicanálise. Compreensão do vivido e suas sequelas no ser humano. As descobertas de Roseline Crepy e Freud.
O relacionamento dos três patamares, com os efeitos de uns sobre os outros, permitirá trazer luz sobre o estado actual do escritor e a sua adaptação ao mundo.
A grafologia pode representar a projecção exposta e interpretada, que permita ao escritor aceder com facilidade redobrada às suas dificuldades de adaptação. Essa facilidade reside na materialização da escrita.
A escrita é um sonho que se exprime numa folha de papel, derramando aí tinta.
2º O temperamento e o carácter do escritor: quais as suas características de nascimento. Uso das tipologias de Hipócrates, Jung , Le Senne René, e outros. Estudo dos aspectos da escrita, com especial incidência na forma, de modo a determinar o perfil caracterial.
3º A dinâmica do inconsciente: Analise do pequeno sinal à luz dos dos oito aspectos da escrita relacionando-o com a psicanálise. Compreensão do vivido e suas sequelas no ser humano. As descobertas de Roseline Crepy e Freud.
O relacionamento dos três patamares, com os efeitos de uns sobre os outros, permitirá trazer luz sobre o estado actual do escritor e a sua adaptação ao mundo.
A grafologia pode representar a projecção exposta e interpretada, que permita ao escritor aceder com facilidade redobrada às suas dificuldades de adaptação. Essa facilidade reside na materialização da escrita.
A escrita é um sonho que se exprime numa folha de papel, derramando aí tinta.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Ansiedades na escrita.
Uma das manifestações da ansiedade na escrita, encontra-se no exemplo acima.
Em que sinal? O que é que há de incomum neste pequeno texto, que permita fazer tal afirmação?
Este texto faz parte de um endereço colocado num envelope. O escritor, procurando ser lido sem enganos, escreve tudo em maiúsculas. Tudo? Não, de facto os i's são escritos com minúsculas.
O i, representa a precisão, entre outros, e o escritor ao interverter a maiúscula em minúscula, denuncia uma necessidade de se fazer compreender com um detalhe exagerado ou excessivo. Se tal não acontecesse, os i's teriam, naturalmente, o formato maiúsculo. A ansiedade, que resvala tão facilmente para a asma?, não nos deixa, muitas vezes, sentirmos em nós a dimensão do I grande.
Outras, quem sabe?, é ele que pode impulsionar tantos humanos para serem bem grandes, mesmo com os minúsculos i's.
Em que sinal? O que é que há de incomum neste pequeno texto, que permita fazer tal afirmação?
Este texto faz parte de um endereço colocado num envelope. O escritor, procurando ser lido sem enganos, escreve tudo em maiúsculas. Tudo? Não, de facto os i's são escritos com minúsculas.
O i, representa a precisão, entre outros, e o escritor ao interverter a maiúscula em minúscula, denuncia uma necessidade de se fazer compreender com um detalhe exagerado ou excessivo. Se tal não acontecesse, os i's teriam, naturalmente, o formato maiúsculo. A ansiedade, que resvala tão facilmente para a asma?, não nos deixa, muitas vezes, sentirmos em nós a dimensão do I grande.
Outras, quem sabe?, é ele que pode impulsionar tantos humanos para serem bem grandes, mesmo com os minúsculos i's.
terça-feira, 12 de maio de 2015
Graphologia: Os aspectos.
Os oito aspectos da escrita foram descobertos por Jules Crepieux Jamin. Ele teorizou-os como os géneros de escritas. Com a evolução da grafologia, os géneros de escritas transformaram-se em aspectos, sendo enfoques específicos a analisar em qualquer género de escrita e, com a teorização de Roseline Crepy, a analisar qualquer sinal da escrita.
Os aspectos são oito, a saber:
1 ORDENAÇÂO da página.
2 DIMENSÂO da escrita.
3 PRESSÂO do instrumento gráfico.
4 FORMA das letras.
5 VELOCIDADE do traço.
6 CONTINUIDADE do traço.
7 DIRECÇÂO das linhas.
8 INCLINAÇÂO da escrita.
Alguns pequenos exemplos:
O nome do autor em 2 está colocada à esquerda, aspecto ordenação, Todos os outros à direita.
No documento apresentado, a dimensão da escrita 1 é grande, a 6 pequena.
Em 6 a pressão de " Fernando" e " O Guardador de Rebanhos" é pouca, grande em 5.
Em 5 a forma é em arcada. Em 6 ângulo, grinalda e fio.
A velocidade do traço é baixa em 5 e rápida em 6.
A palavra Eclesiastes em 5 é escrita toda ligada, sem levantar a mão.
O texto 4 tem uma direcção ascendente.
A inclinação de algumas letras em 3 é para a esquerda. Em 4, "Sofocles está bastante inclinado para a direita.
Os aspectos são oito, a saber:
1 ORDENAÇÂO da página.
2 DIMENSÂO da escrita.
3 PRESSÂO do instrumento gráfico.
4 FORMA das letras.
5 VELOCIDADE do traço.
6 CONTINUIDADE do traço.
7 DIRECÇÂO das linhas.
8 INCLINAÇÂO da escrita.
Alguns pequenos exemplos:
O nome do autor em 2 está colocada à esquerda, aspecto ordenação, Todos os outros à direita.
No documento apresentado, a dimensão da escrita 1 é grande, a 6 pequena.
Em 6 a pressão de " Fernando" e " O Guardador de Rebanhos" é pouca, grande em 5.
Em 5 a forma é em arcada. Em 6 ângulo, grinalda e fio.
A velocidade do traço é baixa em 5 e rápida em 6.
A palavra Eclesiastes em 5 é escrita toda ligada, sem levantar a mão.
O texto 4 tem uma direcção ascendente.
A inclinação de algumas letras em 3 é para a esquerda. Em 4, "Sofocles está bastante inclinado para a direita.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Escrita e vida
No sentido da vertical, as letras desenvolvem-se em três zonas distintas, a saber: as hastes, representando a direcção ascendente do pensamento e espírito; as ovais da realidade pratica e dos afectos; as pernas da actividade e instintos.
A vida é feita destas três componentes. A sua integração harmoniosa é importante para o equilíbrio do ser humano.
No mundo, tudo interage com tudo. Por isso, devemos aceitar que a escrita também se reflecte na vida.
Noutros tempos, aprendia-se a escrever num caderno de duas linhas. Suponho que fosse útil para a construção do ser humano. Nessa interacção da escrita com a vida, o homem teria mais referenciais para distinguir o que é distinto e integrar o que se deve ligar.
A vida é feita destas três componentes. A sua integração harmoniosa é importante para o equilíbrio do ser humano.
No mundo, tudo interage com tudo. Por isso, devemos aceitar que a escrita também se reflecte na vida.
Noutros tempos, aprendia-se a escrever num caderno de duas linhas. Suponho que fosse útil para a construção do ser humano. Nessa interacção da escrita com a vida, o homem teria mais referenciais para distinguir o que é distinto e integrar o que se deve ligar.
terça-feira, 28 de abril de 2015
A continuidade nas letras.
A continuidade do traço, além de poder ser observada na ligação entre as letras, está igualmente presente nas próprias letras. Na letra descontinua, a mão levanta-se, interrompendo o traço, antes de concluído todo o curso necessário para completar o sinal.
Na escrita abaixo, a maioria das letras é descontinua. Elas são como que inacabadas, exprimindo dúvidas, faltas, medos, sofrimentos, inibições,etc, e deverão ser interpretadas de acordo com o significado da letra.
No final do texto manuscrito, o E, letra da susceptibilidade e estabilidade, apresenta-se com diferentes continuidades e formas. Elas revelam o estado do escritor nas significações indicadas.
O E maiúsculo em formato escolar é das pessoas susceptíveis. Não se lhes pode dizer nada, porque se sentem muito ofendidas. No seu pensamento, há sempre uma memória da infância a conectar-se com a vida presente. Nessa memória, a criança sentiu-se injustiçada. Esse sentimento arrasta-se para tantas outras situações da vida onde talvez não devesse estar.
Na escrita abaixo, a maioria das letras é descontinua. Elas são como que inacabadas, exprimindo dúvidas, faltas, medos, sofrimentos, inibições,etc, e deverão ser interpretadas de acordo com o significado da letra.
No final do texto manuscrito, o E, letra da susceptibilidade e estabilidade, apresenta-se com diferentes continuidades e formas. Elas revelam o estado do escritor nas significações indicadas.
O E maiúsculo em formato escolar é das pessoas susceptíveis. Não se lhes pode dizer nada, porque se sentem muito ofendidas. No seu pensamento, há sempre uma memória da infância a conectar-se com a vida presente. Nessa memória, a criança sentiu-se injustiçada. Esse sentimento arrasta-se para tantas outras situações da vida onde talvez não devesse estar.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Escrita em script
A escrita em script, diz respeito ao aspecto da continuidade do traço e é um "género" particular da escrita descontinua. Ela é caracterizada por as letras não se ligarem, tal como na escrita descontinua, e em simultâneo a forma das letras ser tipográfica.
A interpretação é a mesma que para a escrita descontinua, sendo que essas características ainda estão mais acentuadas. O escritor coloca uma mascara, por trás da qual se procura proteger. A forma tipográfica, sendo um produto de instrumento mecânico, adere melhor à necessidade de distanciamento e ocultação do estado de alma do escrevente.
A interpretação é a mesma que para a escrita descontinua, sendo que essas características ainda estão mais acentuadas. O escritor coloca uma mascara, por trás da qual se procura proteger. A forma tipográfica, sendo um produto de instrumento mecânico, adere melhor à necessidade de distanciamento e ocultação do estado de alma do escrevente.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
sexta-feira, 17 de abril de 2015
terça-feira, 14 de abril de 2015
Outra assinatura
Para além do referido neste texto, parece-me pertinente o seguinte, relativamente à seguinte assinatura:
-O escritor tem o D maiúsculo no formato escolar, revelando, com isso, que ficou prisioneiro do seu passado. O desenho sinistrogiro do D fixa-o no seu passado, comprometendo os projectos para o futuro.
-O R, letra da inteligência, tem igualmente um percurso sinistrogiro. Aí, a estrutura base, constituída pela haste, não está completa. A inteligência está pouco escorada em princípios.
- Estas duas maiúsculas, em formato escolar, impedem o escritor de aceder a uma maturidade psicológica
-Os dois ff com que a assinatura termina. muito saturnianos, não se ligam à realidade. De facto o ensaio de ligação faz-se ao nível dos instintos mais profundos, mais escondidos, sendo ainda que essa ligação é feita em ângulo fortíssimo, denotando uma revolta cega.
- O desenho global da assinatura, sem duvida cheio de força, parece-nos o de um escritor mergulhado entre uma nuvem enorme de memorias localizadas no passado, a que corresponde a enorme "bola" à esquerda do D, e uma dupla barreira intransponível para o futuro, simbolizada pelos dois ff milimetricamente paralelos,portadores da falta de espontaneidade.
-O R, letra da inteligência, tem igualmente um percurso sinistrogiro. Aí, a estrutura base, constituída pela haste, não está completa. A inteligência está pouco escorada em princípios.
- Estas duas maiúsculas, em formato escolar, impedem o escritor de aceder a uma maturidade psicológica
-Os dois ff com que a assinatura termina. muito saturnianos, não se ligam à realidade. De facto o ensaio de ligação faz-se ao nível dos instintos mais profundos, mais escondidos, sendo ainda que essa ligação é feita em ângulo fortíssimo, denotando uma revolta cega.
- O desenho global da assinatura, sem duvida cheio de força, parece-nos o de um escritor mergulhado entre uma nuvem enorme de memorias localizadas no passado, a que corresponde a enorme "bola" à esquerda do D, e uma dupla barreira intransponível para o futuro, simbolizada pelos dois ff milimetricamente paralelos,portadores da falta de espontaneidade.
terça-feira, 7 de abril de 2015
Não há acasos no universo
Os grandes ensinamentos dizem-nos que não há acasos no universo.
Que poderemos dizer deste escritor, que se chama José, e que escreve parte da sua assinatura, da forma reproduzida?
Dele, poderemos observar, entre outros, o seguinte:
- Suprime o "o" . O fenómeno da supressão não será obra do acaso. Trata-se do nome próprio do escritor, não sujeito a um esquecimento. Parece, também, haver uma tentativa rudimentar de o desenhar. O "o" tem estreitas relações com a oralidade do bebé e, quando houve dificuldades no aleitamento do recém nascido, ficam marcas e sofrimentos que perduram por uma vida. No escritor em questão, o medo da lembrança dessa frustração oral parece ser tão grande que, procura extinguir as pontes simbólicas para essas memorias.
-Essa supressão provoca uma separação da continuidade da escrita. Há uma falta de coesão num nome tão pequeno. Um silencio, um vazio na alma do escritor, é representado por essa ausência.
-O "J" tem uma boa dimensão. O escritor vê-se com importância perante os outros. Socialmente situa-se bem.
- Na linha do tempo, há uma barreira relacionada com o passado, constituída pelo primeiro traço vertical com dimensão grande. Na progressão para o futuro há uma intenção de penetrar no outro, simbolizada num estreitamento progressivo da escrita .
- O "J" revela características relacionadas com Júpiter/Terra .
Não há acasos no universo... esta simples assinatura não é um acaso. Nela, para quem souber ler, há todo um universo condensado.
segunda-feira, 30 de março de 2015
CONTINUIDADE do traço
A continuidade é um dos aspectos da escrita. Ela dá-nos o grau de perseverança do escritor, sendo, por isso, uma noção temporal.
A continuidade define-se pelas interrupções do traço quando se escreve uma palavra.
Uma escrita desligada ou justaposta(1), é aquela em que as letras de uma palavra não se ligam.
Uma escrita excessivamente ligada(2), é aquela em que uma palavra longa é escrita sem levantar a mão.
A escrita define-se como ligada(3), quando as palavras curtas são escritas sem interrupção, ou seja, com um só traço, e nas palavras mais longas o traço é interrompido para pontuar os i, ou colocar outros acentos ou barras.
A escrita desligada revela uma atitude independente, ideias próprias, mas dificuldade em estabelecer ligações com os outros. A adaptação não está facilitada. A perseverança enfraquecida.
Na escrita sobre ligada, o escritor não tem tempo para respirar. A sua conduta tenderá a ser intrusiva e sufocante.
A escrita ligada revela o equilíbrio na perseverança.
terça-feira, 24 de março de 2015
Forma da escrita
É preciso dar prova de inteligência e de engenhosidade para adaptar as regras comuns ao seu temperamento e permanecer, apesar de tudo, inteligível para os outros. Por exemplo, a necessidade de comunicar rapidamente as suas ideias impõe à pessoa que escreve a obrigação de suprimir algumas partes das letras ou transforma-las, facilitando desse modo a rapidez da escrita, permanecendo, todavia, legível.
...Em contrapartida, se as formas caligráficas são sobrecarregadas com floreados ou outras complicações, deduzimos daí, com razão, que a pessoa tem um espírito complicado, embaraçando-se facilmente com coisas inúteis.
A Grafologia, Herbert Hertz
...Em contrapartida, se as formas caligráficas são sobrecarregadas com floreados ou outras complicações, deduzimos daí, com razão, que a pessoa tem um espírito complicado, embaraçando-se facilmente com coisas inúteis.
A Grafologia, Herbert Hertz
quinta-feira, 19 de março de 2015
Qualidade da assinatura
Segundo Roseline Crépy, a analise da assinatura é de uma importância capital, essencial, decisiva, absolutamente prioritária e determinante numa analise grafológica.
Ela revela:
1) A vitalidade profunda do escritor, o nivel do seu valor real;
2) A personagem social: do desaparecimento à inflação; o que se pretende ser, o que se quer parecer;
3) O grau de fiabilidade e sinceridade do escritor, em resumo a sua moral e honestidade.
Roseline assinala, em especial, os seguintes índices favoráveis numa assinatura:
- a sua homogeneidade com a escrita,
- a sua lisibilidade e simplicidade.
sexta-feira, 13 de março de 2015
Teste projectivo
Que dizer da escrita! Ela é um teste projectivo de afectos que ultrapassa de longe todos os que conhecemos. Ele é único no seu género, infinitamente superior a todos os testes conhecidos, pela pluralidade dos seus dados absolutamente sem igual.
Roseline Crepy
Roseline Crepy
terça-feira, 10 de março de 2015
Assinaturas
Uma assinatura escrita com clareza, sem nenhum acessório, exige uma certa coragem moral, uma simplicidade que ousa envolver-se de todo o seu ser.
Une signature clairement écrite, sans aucune accessoire, exige un certain courage moral, une simplicité qui ose s'engager de son etre tout entier.
Max Pulver
Le symbolisme de l'écriture
Une signature clairement écrite, sans aucune accessoire, exige un certain courage moral, une simplicité qui ose s'engager de son etre tout entier.
Max Pulver
Le symbolisme de l'écriture
terça-feira, 3 de março de 2015
...um pequeno documento ...
Apresenta-se um pequeno documento manuscrito, e de seguida a sua analise, igualmente manuscrita.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
SIMBOLOS
A letra aparece assim como o símbolo do mistério do ser, com a sua unidade fundamental vinda do Verbo divino e com a sua diversidade inumerável resultante das suas combinações virtualmente infinitas, ela é a imagem da multidão das criaturas, e até mesmo a própria substancia dos seres nomeados.
In Dicionário dos Símbolos, Jean Chevalier,Alain Gherbrant
In Dicionário dos Símbolos, Jean Chevalier,Alain Gherbrant
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
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